sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ode ao amor (nada)

Impossível é nada,

Nada é a evidência clara da sorte nula,
pois mais cego é quem não quer ver
então eu serei o mais cego ser.

Nada é a transcendência da tua essência,
a invasão dos meus sentidos
consciência de um mar sem porto de abrigo.

Nada é o vazio das horas sem ti,
tamanha solidão de viver por si,
autónomo coração que bate sem mim.

Nada é a chuva vã, porque nada floresce,
este inverno que permanece.
O vento das memórias de ti que tudo arrefece.

Nada é o que eu canto!

4 comentários:

  1. segunda parte da quatrologia "ode ao amor"

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  2. há um segredo nesse poema, só que é meio piroso, mas eu depois conto pessoalmente lol

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  3. pois...tinha de haver um truque para isto estar tão bom: chama-se plágio!!! :p

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